Olá amigos, já faz um tempo que não posto nada por aqui, mas essa semana um assunto em especial me chamou a atenção, que é o automobilismo brasileiro com destaque para os pilotos brazucas por aí.
O Brasil começou a se interessar por uma tal F-1 com as vitórias de Emerson Fittipaldi e José Carlos Pace. O mesmo Emerson também abriu caminho para uma tal F-Indy, que já foi sucesso e hoje tenta retomar seus caminhos de glória com a presença de Rubens Barrichello.

Porém no último domingo um outro sobrenome brasileiro que já fez muito sucesso na F-1. O filho do tricampeão Nelson Piquet, Nelsinho Piquet, conseguiu ser o primeiro brasileiro a vencer em uma das categorias da Nascar, a Truck Series, após ter seu nome envolvido em um dos maiores escândalos da Fórmula 1 o piloto brasileiro resolveu retomar a carreira no automobilismo americano e mais numa das categorias mais tradicionais na terra do Tio Sam. Seu objetivo é ser o primeiro brasileiro a ser campeão da Nascar.

Na tarde de ontem outro promissor piloto brasileiro anunciou que estará fazendo uma corrida solo pela equipe Audi nas 6 horas de São Paulo em uma das etapas da LeMans Series. Segundo Lucas, atual piloto de testes da Pirelli, existe uma possibilidade de ser piloto da equipe no ano que vem, caso venha a fazer uma boa participação em Interlagos. Interessante, porque essa é outra categoria que não desperta atenção do público aqui por falta de pilotos em equipes de ponta. Durante a entrevista de Lucas Di Grassi ele destacou o fato de estar correndo por uma montadora e sem precisar levar patrocínio para equipe.
A verdade é que como por mais de duas décadas o Brasil teve pilotos ganhando na F-1 se vendeu a imagem de que essa é a categoria maior do automobilismo mundial. Segundo o próprio Di Grassi a tecnologia aplicada nos carros da LeMans são tão ou até mais avançadas do que a F-1, até por isso lá tem um numero maior de montadoras envolvidas do que na Fórmula 1.
Infelizmente Bernie Eclestone transformou a categoria em um verdadeiro espetáculo tão grandioso como a Copa do Mundo ou as Olímpiadas, porém transformou o esporte em negócio e isso está muito claro no grid de hoje da categoria: RedBull(investiu em Vettel), McLaren(investiu em Hamilton), Ferrari(tem um patrocinio monstro de um banco espanho que investe onde Alonso está), Lotus(Grojean traz o dinheiro e agenciado pelo chefe de equipe), Force India (tem parceria com McLaren e Mercedes tem um piloto ingles agenciado pelo pai do Hamilton e um piloto alemão), Willians (Pastor Maldonado bancado pela petrolifera Venezuelana e Bruno Senna bancado pela petrolifera de Eike Batista e ainda tem Toto Wolf que é acionista e tem que por o seu piloto na equipe), STR(que é a filial da RBR para seus pilotos agenciados), Sauber (financiada pelo multimilionário Mexicano Carlos Slim que patrocina a carreira de Sérgio Perez e pelo que se sabe em off o Kobayashi também leva uma verba da Toyota), Caterham(tem dinheiro do Vitaly Petrov), Marrusia(banca o salario do Timo Glock e a outra vaga é por leilão), a Hispania(a vaga Katherkian bancada pela Tata) e aí sobrou a Mercedes que não entrou nessa lista, mas tem como principio ter uma equipe 100% alemã. Dessa forma Felipe Nasr e Luiz Razia só poderão entrar na F-1 se o cheque que eles trouxerem na carteira for realmente muito bom, caso contrário serão mais dois grandes pilotos sem espaço na Fórmula-1.
Como sabemos da realidade financeira do nosso país não dá condição para cobrir os cheques que estão rodando na F-1 é torcer para que os pilotos brasileiros que estão abrindo fronteiras nessas novas categorias tenham sucesso e possam chamar a audiência da TV aberta e fechada e assim abrir espaço para outros pilotos brasileiros que estão dispontando nas categorias de base por aí ou para que McLaren ou RedBull descubram algum deles.
Muito bem, porém essas medias paliativas na tentativa de resolver o trânsito na cidade pouco e nem tem surtido tanto efeito assim. A começar pela troca das mãos na CTI, onde apenas mudamos o engarrafamento de local e horário. Quem duvida é só ficar em frente ao prédio novo da Anhanguera as cinco e observar a situação.
A impressão que se tem é que o trânsito é visto como algo que pode tirar votos na próxima eleição, dessa forma tenta se acomodar todas as reclamações sem deixar ninguém “magoado” assim não temos nos últimos 20 anos grandes obras viárias como abertura de avenidas, linhas expressas, anéis viários, retirada de vagas de estacionamento no centro, entre outras atitudes.



E os nosso brazucas, Felipe Massa esse ano entrou com a TNT e ITAIPAVA, mas é um patrocínio infimo perto do Santander e não lhe garante vaga no grid em 2013, não pelo menos em uma equipe no mínimo competitiva, já Bruno Senna fez uma engenharia financeira com Carlos Slim com a Embratel e o multi-milionário Eike Batista e mais a MRV Engenharia e tudo isso lhe renedeu apenas um ano de contrato e conviver com um fantasma chamado Valtieri Bottas.
A TV GLOBO ainda não acordou que sem dinheiro não tem piloto brasileiro correndo logo, não tem interesse do público e conseqüentemente baixa a audiência, por exemplo domingo a corrida teve uma média de 10 pontos no IBOPE. Um produto com pouca audiência tem o seu valor publicitário reduzido, o que gera menos lucro para emissora de televisão.

Outro ponto a ser levantando é a questão da ETPS um braço da Universidade para realização de concursos, e aí muito me estranha que a UNITAU sendo uma Autarquia Municipal ou seja pertecente a municipalidade, por que então não usar os serviços da própria Universidade para realização desses concursos? Por que contratar uma empresa tercerizada para realização desse tipo de concurso?
Começamos a falar do tricolor paulista que enfrenta a Ponte Preta no estádio do Morumbi, precisa de uma vitória de dois ou mais gols, um a zero leva a partida para os penalidades. Além de ter que fazer o placar tem que tomar cuidado para não levar, visto que o gol fora de casa é critério de desempate. O clima no clube é tenso, principalmente após a eliminação do Campeonato Paulista e a interferência da diretoria ao barrar o zagueiro Paulo Miranda, que gerou um desconforto no elenco e também na comissão técnica. Uma nova eliminação da Copa do Brasil poderia levar a demissão do técnico Emerson Leão.
Pelos lados do Pq. Ecológico no CT do Corinthians não é muito diferente o técnico Tite sabe que se não conseguir a classificação para a próxima fase dificilmente deve permanecer no cargo, já que ainda existe um tempo antes do início do Brasileirão e assim iniciar um novo ciclo no clube. Para conseguir a vaga o Corinthians precisa vencer o jogo por qualquer placar, um empate sem gols a partida vai para as penalidades, empate com gols a classificação vai para o EMELEC.
Por fim aquele que tem a missão mais fácil dos três que é o Palmeiras que busca a sua classificação diante do renovado Paraná do técnico Ricardinho. Felipão sabe que se perder a classificação diante dos paranenses dificilmente permanece no cargo, seu nome já não é consenso entre os conselheiros e diretores, apostas em jogadores que não deram resultado e a ausência do clube em decisões também pesam sobre o treinador palmeirense. A missão do Palmeiras é a mais fácil das três equipes pode perder por 1 a 0 que se classifica, 2 a 1 vai para as penalidades, empate da Palmeiras, se o Paraná fizer mais de dois gols obriga o Palmeiras a vencer por uma diferença superior a dois gols.
Assistindo a rodada temos um quarto técnico que de repente pode ser treinador de uma dessas 3 equipes, que seria Mano Menezes, que nas entrevistas do atual presidente da CBF não é um de seus prediletos e um fracasso em Londres provavelmente o coloca fora da seleção brasileira. 