terça-feira, 15 de maio de 2012

Racismo chega!

Recebi essa imagem no Fecebook hoje na hora do almoço e me fez pensar sobre a questão do racismo e a atuação das instituições que brigam pela igualdade racial.

Dizer que não existe racismo ou atitude preconceituosas com relação a raça, isso seria mentira, esse tipo de atitude que aparece de forma mais clara com relação aos afro-descendentes, acontece com nosso irmãos latino americanos, orientais entre outros.

A grande questão é como se trabalha esse tipo de assunto junto a sociedade, um dos primeiros passos de combate se começa na escola e na família que devem mostrar que todos somos iguais, indiferente de sexo, religião ou opção sexual. Com esse trabalho já grantimos um futuro com menos discriminação.

Se as leis contra o racismo foram sem dúvida a grande vitória das entidades, porém, algumas vezes tem colocado os pés pelas mãos, como a cota nas universidades, onde se dá a impressão de que a raça negra não teria condições de disputar com outras etinias uma vaga nas universidades. Talvez uma cota social voltada a alunos das escolas públicas com renda familiar inferior a 3 salários mínimos seria muito mais justo e interessante.

Tá certo, vão falar que boa parte da população negra não tem acesso a renda do país, porém vejo muitos e muitos afro-descendentes cada vez mais ascendendo a classes sociais sem ser pelo futebol ou pelo meio artístico, mas com trabalho e conteúdo. E muitos conseguindo sem utilizar a devida cota, contando apenas com dedicação e estudo.

Tenho amigos negros que mostram ser tão ou mais capacitados do que qualquer pessoa , fazem seu trabalho com perfeição e qualidade, ou seja, a cota das universidade ou é um meio de se levar vantagem ou um tiro errado dessas entidades que acabaram talvez até inconscientemente gerando uma atitude preconceituosa e discriminativa.

Com relação a esse debate da música Kong acaba caindo nisso que acabo de citar a cima, fica claro na música e no clip que não existe nenhum intuito ou mensagem racista, e mais se essas entidades que se preocupam tanto com o negro e em especial aqueles que não tem muitas condições financeiras, deveria pensar e ver que muito deles estão presos nos trâmites e na lentidão da justiça pelo número excessivo de processos, e colocar mais um nessa pilha só vai fazer gastar tempo e dinheiro do judiciário e do Ministério Público que poderiam estar sendo destinado àqueles que realmente precisam da justiça.

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